Inner Game no ambiente de trabalho: os três diálogos

Inner Game no ambiente de trabalho: os três diálogos

Como já dissemos, o Inner Game (Jogo Interior) é uma filosofia ampla, que vai muito além de alcançar melhores resultados corporativos. É uma metodologia que busca entender o comportamento do ser humano e o processo de tomada de decisões para, assim, proporcionar excelência individual, com aprendizado, performance e sentimento de realização.

No ambiente corporativo, o Jogo Interior considera que, além do diálogo que cada pessoa tem consigo mesma para fazer escolhas, existem outros dois: o exterior, expresso nas interações com os colegas e equipes, e o cultural, que são as normas e regras da instituição. Saiba um pouco mais sobre eles:

Os três diálogos considerados pelo Inner Game

Cada um de nós possui um Self 1 (uma voz interior julgadora, crítica e auto-duvidosa) e um Self 2 (o eu interior, a essência), que conversam entre si antes de chegarmos a qualquer decisão. Como as organizações são compostas, antes de mais nada, por pessoas, existe nelas uma diversidade de diálogos coexistindo e é um grande desafio fazer com que eles estejam em sintonia e sejam baseados mais na essência do que nas críticas.

Entender como os diálogos se influenciam, além de incentivar comportamentos e aprendizados que sejam capazes de reduzir interferências, é o caminho para que organizações se tornem espaços de alto desempenho com funcionários felizes. A interação entre fatores internos e externos é explicada no Jogo Interior da seguinte forma:

Diálogo interno

O Self 1 é uma voz interior, critica e julgadora formada pela influência de outras pessoas e experiências vividas, que é incorporada ao seu diálogo interior. Ele estabelece expectativas, dita ordens e tenta controlá-lo, desestabilizando o ambiente interno. O Self 2 é a essência do individuo, o seu eu potencial. O diálogo interior é estabelecido entre o Self 1 e o Self 2. O desafio é distinguir os dois e confiar no segundo.

Diálogo externo imediato

Em uma equipe, além do indivíduo estar em harmonia em seu diálogo interior, é preciso que ele também esteja alinhado e confie nos membros do grupo. A interação com outras pessoas é o diálogo externo e pode fortalecer ou enfraquecer o Self 2. Por isso, é preciso atuar de maneira a eliminar dúvidas e medos, fazendo com que o desempenho do grupo aumente, as capacidades individuais sejam valorizadas e o diálogo interno tenha menos peso nas decisões.

Diálogo cultural

Uma empresa possui Código de Conduta, manuais e processos muito bem estabelecidos, assim como possui regras e valores não declarados que são seguidos diariamente por todos que nela trabalham. Se em uma organização o controle é uma característica forte da cultura, por exemplo, todas as ações das pessoas serão influenciadas por esse diálogo invisível, fazendo com que não se sintam à vontade para serem autônomas.

Como fazer com que o diálogo interno, o externo e o cultural coexistam para aumentar o desempenho das empresas? Os gestores e executivos estão preparados para lidar com os próprios diálogos e com os de seus funcionários? As organizações são capazes de transformar a cultura organizacional para reduzir o efeito do Self 2 nas equipes?

A aplicação dos conceitos do The Inner Game é capaz de responder a essas perguntas e auxiliar no processo de transformação dos ambientes de trabalho.

Se você se interessou pelo assunto e deseja conhecer melhor a metodologia, inscreva-se para a palestra The Inner Game: a essência da liderança e do aprendizado por experiência, que será ministrada por Tim Gallwey no dia 30 de agosto, em Belo Horizonte.

O evento, realizado pela Moove Desenvolvimento Humano e Organizacional e The Inner Game School by Timothy Gallwey, é uma pré-conferência do Fórum Anual da ABRH-MG e possui vagas limitadas.

Garanta sua presença no link sympla.com.br/tim-abrh2017.

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