Redes de relacionamento. Como ter uma se eu nunca trabalhei?

Quando você está cursando seu curso superior ou profissionalizante é um momento de experimentar e planejar – como já dissemos aqui. Mas também é nessa fase que você começa a criar sua própria rede de relacionamentos. E não a subestime! Apesar do crescimento das redes digitais, boa parte das vagas ainda são preenchidas através de redes de relacionamento. Nem todas as vagas disponíveis no mercado são anunciadas na internet, portais de vagas ou páginas focadas no tema. Aí você pensa: “Mas eu não conheço ninguém, não tenho rede profissional!”. Engano seu. Todos temos rede de relacionamentos! Pais dos colegas do grupo de jovens, irmãos das amigas da natação, pais dos amigos de infância, os vizinhos, os professores, os amigos dos seus pais, todas essas pessoas compõem sua rede. Se você ainda não tem rede profissional, tem pessoal e deve se apropriar dela para criar oportunidades, construir sua trajetória profissional e uma rede profissional forte.

Mas como acessar minha rede?

Canja de galinha e um pouquinho de “cara de pau” não fazem mal a ninguém não é mesmo? Não há segredo, nem mistério, nem milagre. Você vai ter que fazer ligações, mandar mensagens, procurar as pessoas, marcar conversas, ir onde elas estão. Afinal, é você o maior interessado, não é mesmo?

Quem faz parte dessa rede?

Pode ser alguém que fez carreira similar ao que você deseja – e você quer entender o que essa pessoa fez para chegar lá: cursos, dificuldades, obstáculos, aprendizados, erros e acertos.

Pode ser alguém que trabalha nas empresas nas quais você deseja atuar. Neste caso, explore as informações sobre a empresa: Como funciona? Qual a missão, visão e valores da organização? Quem são os donos? Como é a cultura e o ambiente? Há possibilidade de indicação? Como acessar o RH?

Você também pode pedir indicação para seus professores. É comum algumas  empresas pedirem indicações aos coordenadores e professores ao selecionarem candidatos. Essas organizações buscam por alunos que se destacam por notas, prêmios, comportamentos, que participaram de determinados projetos na instituição de ensino…

Converse com o máximo de pessoas que puder, colha diferentes perspectivas. É sua chance de aprender com experiência dos outros e evitar erros muito básicos. O que não significa que você não vai errar. Apenas vai cometer erros diferentes desses, ou seja, seus próprios erros. Se várias pessoas dão dicas similares, acabam apontando um caminho. Mas o que é bom para um, nem sempre é bom para o outro. Para discernir se a tal dica é aplicável ou não à sua vida, você precisa utilizar sua capacidade crítica, ou seja, precisa se conhecer muito bem.

Todas as dicas podem ser úteis, até para te ajudar a decidir o que você não quer para sua carreira. Por isso, explore todos os aspectos que puder durante a conversa: como é o dia a dia de trabalho daquele profissional e daquela profissão, os horários de trabalho, os principais desafios, a remuneração, a pressão que sofre por resultados, se a pessoa trabalha sozinha ou em equipe, se demanda viagens, se é responsável por outras pessoas, se lida com situações de risco, se precisa de criatividade, de força ou de memória, etc. Enfim, investigue tudo que você puder.

Depois de ler tudo isso você ainda ficou com dúvidas? Tem medo de expor demais ao revelar experiências negativas? Acha que suas histórias não têm muita graça? A timidez te impede de falar sobre sua vida pessoal? Você tem alternativas. A Moove tem um programa feito para você. Conheça o Conexão Carreira

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